12 dezembro 2014

Histórias do Anoitecer IX




Hoje recordei. Cruzei-me com um texto com mais de 3 anos. E a lágrima foi pensada da mesma forma. A dois meses de um fim. Não pudera imaginar que acontecesse, e tudo morreu. Continuo do mesmo modo a desejar ver os meus filhos juntos. Creio firmemente que tal acontecerá.
Na solidão de um cinema. Um jantar. Uma forma diferente de amar. Ter tudo e sentir a noite entrar no corpo, sem calor, mas com a certeza que irei ouvir a tua voz na madrugada. Um eflúvio de energia que lentamente se apoderou de mim. A alma em genuflexão, imaginando um mundo tangível, decorado de luzes de Natal, emitidas de galáxias distantes. Estão todos mortos. E, simultaneamente, estão todos vivos. Recomeçando sem saber porquê, mas conhecendo as razões que não se recorda. São os filhos que nos escolhem. Para nos castigar? Não, não acredito nisso. Mas também não sei por que razão tudo se resume ao caminho.
Já senti chamamentos. Atendi. Tenho feito chamamentos, e continuo a aprender a ser…

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