23 setembro 2017

Transição

Abri os braços e acolhi
toda a mudança em mim,
um olhar que é diferente…
Talvez por isso eu te vi,
sentindo algo novo assim,
no coração depois da mente...
 
Vejo carência e medo,
angústia e desilusão,
vontades petrificadas.
Desiste-se, e ainda é cedo,
de encontrar uma mão,
as almas quedam geladas.
 
E quando as bocas se unem,
deixando morrer a agrura
num ímpeto de criação...
Sentir como os corpos se fundem
numa sinfonia sem partitura,
no culminar de uma união…

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