11 junho 2012

Fala[-me]


Como um feitiço.
Como se mais ninguém pudesse amar[-me].
Sofro a solidão dos afectos.
Paixões que se evaporam ao raiar do sol.
Dedos como adagas que [me] afagam.
Desesperado por um amor que não existe.
Nostálgico de um beijo.
Por que [me] magoas a alma?
O tempo nada ou tudo resolve.
Mais não seja porque tudo morre.
De olhos bem fechados, desperto[-me].
E recordo tanto amor que se perdeu.

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