Nunca imaginei viver tantas separações. Eu fui talhado para
um único amor, incondicional, magnífico, com uma compreensão simbiótica, em que
o único desiderato seria ser feliz. Enganei-me… sempre. E agora? Será que devo
colocar em causa os meus ideais? Será que não sei escolher quem queira ser
feliz comigo? Não sei. Mas sempre que quero escolher, engano-me. A maior
traição é aquela que a nós próprios fazemos. Vou insistir, agora, em não
escolher. Nada quero. Tudo tenho. Há que ser paciente, mais do que tenho sido,
e tenho sido muito. Cada vez é mais difícil. O meu coração vai-se empedernindo.
Estou cansado de ser amado pelas razões erradas… certas… que sei eu? Nada!
1 comentário:
Que rumo?
Que sei eu?
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