20 junho 2015

Histórias do Anoitecer XIX




Nunca imaginei viver tantas separações. Eu fui talhado para um único amor, incondicional, magnífico, com uma compreensão simbiótica, em que o único desiderato seria ser feliz. Enganei-me… sempre. E agora? Será que devo colocar em causa os meus ideais? Será que não sei escolher quem queira ser feliz comigo? Não sei. Mas sempre que quero escolher, engano-me. A maior traição é aquela que a nós próprios fazemos. Vou insistir, agora, em não escolher. Nada quero. Tudo tenho. Há que ser paciente, mais do que tenho sido, e tenho sido muito. Cada vez é mais difícil. O meu coração vai-se empedernindo. Estou cansado de ser amado pelas razões erradas… certas… que sei eu? Nada!

1 comentário:

Anónimo disse...

Que rumo?
Que sei eu?