24 julho 2015

Histórias do Anoitecer XXIV



Talvez um dia escreva a estória destes tempos.
Fui dividido e sinto-me dividido, quando prefiro multiplicar. Sinto-me incompletamente completo… estranho, mas trabalhei para ser assim. Visto a mais forte blindagem do mundo, a qual tem resistido a tudo. É fácil falar de abertura, mas tenho dúvidas que fosse mais feliz criando infelicidade, malgrado o fazer sem intenção.
O anoitecer passou a ser diferente. A solidão acontece, porque o trabalho o impõe. Mais algum tempo irá decorrer até saber se tenho de mudar de rumo. Tudo é levado até à exaustão, como se estivesse determinado por forças ocultas. E, como sempre, é por aqui que desabafo as reflexões que me fazem companhia.
Há mais de um ano que não escrevo um poema. Uns dizeres poéticos assomam na escrita, nada mais do que isso. Não foi o fim, mas demorará até que valha a pena voltar a dizer ideias e sentimentos de uma forma musical. Outros projetos têm emergido do inconsciente, alimentando a vontade de fazer coisas novas. Será em breve, seja lá quando isso for.

1 comentário:

Anónimo disse...

A sua forma musical...
A que me levou a si...