Estranho sentimento. Como se tudo tivesse morrido. Já não há
aquela vontade indómita de “perseguir” um amor desejado. Como se cada mulher
tivesse tido o seu papel em secar o desejo do coração. Sinto-me amorfo.
Porventura, excesso de tarefas. Persinto fim de mais um ciclo. Olho em volta e
nada vejo. Tudo apodrece, de modo a que o que é viçoso apareça. Quiçá, o destino
me leve a um território inexplorado. E ainda imagino ter todo o tempo do mundo.
E sei que a minha aura reluz com a força do lilás…