19 julho 2016

Histórias do Anoitecer XXXI





Estranho sentimento. Como se tudo tivesse morrido. Já não há aquela vontade indómita de “perseguir” um amor desejado. Como se cada mulher tivesse tido o seu papel em secar o desejo do coração. Sinto-me amorfo. Porventura, excesso de tarefas. Persinto fim de mais um ciclo. Olho em volta e nada vejo. Tudo apodrece, de modo a que o que é viçoso apareça. Quiçá, o destino me leve a um território inexplorado. E ainda imagino ter todo o tempo do mundo. E sei que a minha aura reluz com a força do lilás…