11 junho 2017

Histórias de Anoitecer XXXVI


Confesso que tenho saudade do teu abraço. Que poderias ter sido tudo, foste tudo, mas não soubeste preservar. O nosso amor é como muitos, nada de novo, uma realidade que não tem continuação, no meio de tantas vicissitudes e sofrimentos. A minha luta denodada por manter uma ligação perene está condenada ao insucesso. Não vou desistir. Tenho de me refrear e acalmar esta inquietude que me atormenta desde a infância. Por ela tenho cometido muitos erros, com os quais vou aprendendo, malgrado ter situações que se repetem sem cessar. E tudo seria tão simples se eu amasse e fosse amado para sempre. Talvez se eu não procurar, encontre a paz.

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