Olho as paredes nuas,
portas e janelas fechadas,
o horizonte de betão…
Ando perdido nas ruas,
por esquinas há muito dobradas,
não quero perder a razão…
Mendigo dos livros carinho,
procuro sentir que estou vivo,
mesmo sem bater o coração…
Ansioso, de volta ao caminho,
da certeza de querer não me privo,
de amar outra vez com paixão…
E porque te imagino tão perto,
choro por cada momento
em que não sinto a tua mão…
Serás água que me salva do deserto,
acalmando este tormento,
que é viver em solidão…
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