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Foto de Fernando Lucas
O tempo parecia bom,
mas mudou rapidamente.
O anti-ciclone afastou-se…
O barco mete água.
Os relâmpagos iluminam
o negrume das ideias…
Ventos fustigam o amor
As ondas agigantam-se
numa destruição eminente…
Evito o naufrágio da vida.
Exorciso os elementos.
Procuro a paz, a bonança…
Como nada é seguro?
Sou pára-raios animado,
um espaço, uma pausa…
Excreto sangue e alma,
num desassossego perene,
à espera da praia, ao longe…
17 comentários:
ola daniel
ao fim de 4 anos ainda aqui estamos nesta cumplicidade de troca de textos.
tens razao. estou no sindrome pos tese. é um trabalho esgotante que quando chega ao fim... meu deus.
ainda me pergunto como consegui.
agora quero divertir-me. escrever á balda sem necessidade de fundamento.
mas ate para isso tenho que esperar.
beijinhos
._______querido Daniel
"meu guerreiro"
sempre na _______procura
.da luz______...
_________///
beijO______ternO
Depois da tempestade, a bonança. Ela chegará e com ela a paz.
Ficam as palavras do desassossego a construir poesia.
Um beijo, Daniel.
Querido Daniel
Nós...estamos todos assim. Não sei o que se passa verdadeiramente contigo, mas o que me chega de outros lados - e eu vejo por mim - parece estar tudo a desmoronar-se...e quanto mais tentamos compor o "ramalhete" mais parece que ele fica sem jeito!
são as novas energias a tentar que nos desfaçamos de tudo o que já não mais fa parte da nossa nova caminhada.
Vê que nesse barco estão filhos...que é isso que dói mais. e uma mãe que está já na recta final como te disse.
Aguenta-te amigo e nunca duvides da força que é o nosso verdadeiro poder. Vai buscar todos os truques para aquilo que é sombrio - de inteligência subtil e ardilosa - não consiga atingir-nos por forma a não nos levantarmos mais!
Embora cansada já, te dou a mão caso necessites de algum apoio extra.
Num abraço te entendo.
Sempre
Mariz
Ao longe, e parece que nunca perto...
Talvez a solução seja saltar do barco e lutar por sentir a areia entre os dedos!
Um beijo enternecido*
Ao longe, e parece que nunca perto...
Talvez a solução seja saltar do barco e lutar por sentir a areia entre os dedos!
Um beijo enternecido*
Querida amigo, o tempo está mesmo incerto...
Beijoca
Daniel,
sem a provação do naufragio, poderá algum guerreiro afirmar que venceu?
Um abraço.
Que faça sentido.
Amigo do lado esquerdo do peito
Tens na sala dos òscares, no outro blog, e para te animar um pouco desta carga negativa que nos assaltou de surpresa, um galardão para ti. Embora não o exibas, mete na caixinha ode possas guardar um bocadinho do meu coração tão igual para todos os que vêm dando provas que são ainda GENTE!
Abraço grande
Mariz
Bem que queria sê-lo! Não sei quanto terei de passar mais...embora sejemos todos anjos em potência. Não desejo a ninguém o que se vem passando no último mês para também descansar um pouco da tormenta...cujas marés ainda estão vivas e com vagas bem altas...
Passaste de fugida e penso deverias ter gostado de assistir á orquestra filarmónica de Kinshasa...uma superação do ser humano, que se dedica á música...oram antes de tocarem e cantarem...belíssimo! - não necessitas comentar...mas não percas aquele espectáculo...merece ser visto.
Abraço meu
Sempre...
Mariz
o tempo... esse incomensurável 'medidor' de distâncias e paisagens!
Um beijo
... hoje, apesar de ver que o vídeo estava activo, não pude ouvir tua música :(
Desejo que encontres a paz que procuras...
Beijos
Querido Daniel
Tens razão, no meio da tormenta que pequenos somos... mas sei que um guerreiro como tu não se vai deixar vencer.
Que a luz volte para ti.
Um abraço com amizade.
Quando a praia chegar a ti... ou tu, a ela, com certeza verás que valeu a pena ter exorcizado tantas coisas ao longo da travessia.
Fica um beijo nesta tarde ensolarada de flores.
Quando a praia chegar a ti... ou tu, a ela, com certeza verás que valeu a pena ter exorcizado tantas coisas ao longo da travessia.
Fica um beijo nesta tarde ensolarada de flores.
:)
segue algo para descobrires se gostas.
peço desculpa pelo abuso.
Abraço meu
Mariz
Vê bem que só hoje descobri, por acaso,(?) o significado deste teu poema, Pois! Todos passamos pelo mesmo..embora uns mais que os outros. Espero no entanto que o Gonçalinho vá crescendo bem e saudavelmente. E tu, ama mas sem apegos ou expectativas...treino, meu caro...treino!
Aceita-te, ama-te e tudo virá depois por acréscimo.
Sei o que digo...embora não tenha ninguém...senão a dispersão seria maior ainda e eu levo a "coisa" a sério.
Abraço-te nessa esperança que ainda te resta.
Sempre...
Mariz
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