06 julho 2012

Novo mundo


Quando nós mais pobres ficamos,
aumentando a nossa insegurança,
porque o rendimento encurtou,
porque o amor se apagou,
porque urge seguir a mudança,
mesmo sem saber por onde vamos.

É a altura de continuar a lutar,
de olharmos dentro de nós,
sentir das lágrimas o gosto,
na solidão de um sol posto,
desatando cada um dos nós,
que não nos deixam respirar.

O desejo terá de ser profundo.
A alma pura, transparente,
e a nossa aura porto seguro.
Se tudo nos parece mais duro,
é porque agora será diferente,
na descoberta de um novo mundo.

2 comentários:

Nivea disse...

Olá...!

O belo e o poético contidos na vida social a emergir
O mestre poeta fala de vários modos
Seu direito de palavra é um refinamento poético de quem sabe revestir
Forma de contestar na prática a retilínea opressão da racionalidade que nos domina.

O sonho e a continua esperança a alimentar a vida.
Não há como sonhar sem ser poeta!

Shabat Shalom!
N.N

Daniel Aladiah disse...

Olá Nivea

Palavras interessantes pelo que podem revelar ou não da sua autora :). Continuo em desvantagem, pois não sei com quem falo :)
A poesia tem a interpretação legítima de cada leitor, e é para isso que serve, para dar asas ao sonho.
Beijo