Não vamos falar de amor.
Na casa de todos os medos,
decepções e grande descrença,
existem brasas ainda com calor,
água que corre entre penedos
e uma bondade que é imensa…
Pensas, mas nada está perdido.
Sonhas, mas não é realidade.
Deixa a alma encontrar o caminho,
e quando tudo já fizer sentido,
então abraça a felicidade
e contrói o novo devagarinho.
Colocadas as pedras do alicerce,
queres as paredes levantar
para juntos fazermos o telhado?
Materializa-se a nossa prece,
para que pudéssemos encontrar
o outro que estará ao nosso lado.
Sei que na pele nos aceitamos
e que podemos ficar perto do céu,
se não acreditarmos na dor...
Sabemos bem para onde vamos,
que queremos levantar o véu,
mas não vamos falar de amor.
1 comentário:
de uma maneira diferente, este é um poema de amor, embora o autor não queira falar(dele).
um beij
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