18 julho 2017

(In)esperado...



Porque te vi na palma da mão,
na seda da franja do cabelo,
e no olhar perdido em mim…
Talvez entre um sim e um não,
querer encontrá-lo ou perdê-lo,
é a sorte de um destino assim…
 
Sou a lágrima do mal-amado,
alma perdida na história,
duelista caído em desgraça.
Os olhos falam, e digo calado,
que tenho na minha memória
as marcas que são tua graça…
 
De tão quebrado que ele está,
o meu coração só balbucia
sentimentos quase amordaçados.
E onde quer que o corpo vá,
espera encontrar, um dia,
um sentido para tantos passados

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